AVC do olho

Definição

O AVC do olho é semelhante ao mais conhecido AVC do cérebro. Em ambos os casos, a circulação sanguínea é interrompida. Num AVC, uma artéria é bloqueada, muitas vezes por um coágulo, ou danificada. A zona que o vaso sanguíneo deve atingir é então mal irrigada e, por conseguinte, mal oxigenada. Consoante a localização da artéria, um AVC do olho pode afetar a retina ou o nervo ótico. Estes dois casos são, portanto, diferentes e o tratamento e as consequências são específicos. Os factores de risco do AVC ocular são a tensão arterial elevada, a diabetes, o colesterol e a idade. As pessoas afectadas têm frequentemente mais de 55 anos.
 

Os sintomas
 

O derrame ocular provoca uma deficiência visual sem dor ou vermelhidão. O que o distingue de outras doenças oculares é a perda súbita de visão num olho. Perante este sintoma, é necessário reagir rapidamente. O derrame ocular é uma emergência médica. Se ocorrer um início súbito de deficiência visual, não deve esperar e ter esperança de que o seu olho e a sua visão recuperem. Pelo contrário, é essencial uma consulta urgente com um oftalmologista. O diagnóstico e o tratamento rápidos do AVC não só aumentam as hipóteses de recuperação de parte da visão, como também reduzem o risco de recorrência.
 

Tratamento

No caso de um AVC que afecte a retina, é necessário um tratamento de urgência num hospital especializado para dissolver o coágulo que bloqueia a artéria. Quanto mais cedo isto for feito (idealmente no prazo de quatro horas), melhores serão as hipóteses de recuperação visual. No entanto, não existe tratamento para os AVC que afectam o nervo ótico. O objetivo do tratamento é controlar os factores de risco para, nomeadamente, proteger o outro olho. O tratamento também detecta a presença da doença de Horton, uma inflamação das artérias que pode causar este tipo de AVC. Se for confirmada, o tratamento com corticosteróides deve ser iniciado no mesmo dia para proteger o olho não afetado.

Source : CUSM